O processo de inseminação artificial consiste na deposição do sêmen no trato reprodutivo feminino através de um meio que não a cobertura natural. Este processo permite obter prenhes naqueles casos em que naturalmente não se poderia.
A inseminação pode ser realizada utilizando o sêmen a fresco, resfriado ou congelado.
São várias as situações que justificam o emprego da inseminação artificial.
Na fêmea:
- Comportamento agressivo frente ao macho
- Excesso de timidez evitando a cobertura
- Má formação congênita ou adquirida da vagina e vulva
- Ovulação precoce
- Debilidade dos membros posteriores
- Utilização de sêmen resfriado ou congelado
No macho:
- Conformação física
- Má formação congênita ou adquirida do órgão copulador
- Falta de libido
- Ejaculação precoce
- Inexperiência ou timidez excessiva
- Debilidade dos membros posteriores
- Artrite
- Evitar o risco de exposição a enfermidades infecciosas
- Através do congelamento do sêmen , o padreador pode ser usado após sua morte.
A inseminação artificial com sêmen a fresco é a forma mais comum de inseminação.
O sêmen é colhido manualmente e o material é imediatamente depositado no trato reprodutivo da fêmea com auxilio de uma pipeta que deve ser cuidadosamente inserida na vagina da cadela.
A inseminação artificial deve ser feita com muito critério, por profissional especializado e capacitado para evitar danos ao macho ou a fêmea.
Todo material utilizado deve ser estéril e o sêmen deve ser manejado de forma cuidadosa para evitar a morte dos espermatozóides.
Após ter sido inseminada, a cadela deve ser mantida com os posteriores elevados por pelo menos 10 minutos para evitar o refluxo do sêmen.
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